sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

ACESSIBILIADADE E INCLUSÃO SOCIAL



                 Existe, hoje em dia, uma "preocupação" em promover a inclusão de uma parcela significativa da população: os portadores de necessidades especiais.  Empresas são obrigadas a ter entre seus trabalhadores pessoas que antes eram preteridas. Órgãos públicos destinam uma parcela de suas vagas nos editais dos concursos, visando promover a inclusão social dessas pessoas.               
               Essa questão deixou de ser social para ser legal. Em 1989, foi promulgada a lei 7.853, também houve mudanças na legislação, especificamente, no artigo 93 da lei 8.213/91, e ainda, entraram em vigor os Decretos 3.298 de 1999 e 5.296 de 2004, todos tratando da questão da inclusão de deficientes físicos.
               As disposições legais se fizeram necessárias, na medida em que a maioria das empresas, de forma discriminatória, se negaram a enxergar que muitas funções dentro de suas organizações não necessitam de habilidades físicas específicas para serem executadas, marginalizando profissionais por serem deficientes físicos.
                Esta lei se fez útil, para que esta parte da população, possa se realizar enquanto pessoa e possa contribuir para o crescimento do país, como qualquer outro cidadão. É óbvio que muita coisa tem de melhorar para facilitar a vida destas pessoas. O transporte público, as ruas, os acessos de uma maneira geral, não possuem adaptações que facilitem o deslocamento de pessoas com dificuldades de locomoção.
                Agora, imaginem quando esses usuários adentram em lojas, bares, casas de espetáculo, restaurantes, escolas e encontram variações no piso, escadas, anteparos de  superação complicada. Obstáculos de toda natureza impedem ou  dificultam a mobilidade dos portadores de necessidades especiais. 
                Motivos para desencorajar essas pessoas, não faltam, mas não podemos nos resignar em casa, achando que não temos nenhuma contribuição a dar para o desenvolvimento do país. Precisamos reformular esse estado de espírito e nos sentir  pessoas produtivas e felizes. Temos de nos aceitar para só então sermos aceitos e colocar a cara no mundo para que as coisas possam acontecer.           


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