segunda-feira, 25 de junho de 2012

DIREITO DE AMAR E SER AMADO


             Pessoas com qualquer tipo de deficiência tem o direito de amar e ser amada, como qualquer outro cidadão. Essa é mais uma questão de inclusão em uma sociedade seletista que venera a perfeição. Ainda mais numa cultura imposta pela mídia que defende um único modelo de beleza.

            A Grécia antiga era famosa por valorizar corpos perfeitos, aptos a guerra, eliminando pessoas com qualquer traço de deficiência. Óbvio que hoje, vivemos o preconceito velado e não menos excludente. Quando olhamos uma pessoa com alguma deficiência, notamos que o que salta aos olhos é a deficiência e não o ser humano que ali está.

            As pessoas toleram apenas o que é belo e perfeito. É inevitável perceber  o ar perturbador ao que é diferente. Desse modo, transfira esse sentimento ao clima de paquera. Dificilmente alguém se interessaria em conhecer melhor uma pessoa com alguma deficiência. Diante da beleza que existe na diversidade humana é cruel estabelecer um padrão. O diferente pode ser belo.

            Um relacionamento saudável é aprender a conviver com o que a outra pessoa tem de potencial e de dificuldade, mesmo que ela não tenha uma deficiência aparente. Confiar um no outro, poder dizer o que sente, falar das suas inseguranças, não é algo exclusivo de quem possui uma deficiência, é parte do ser humano. Todo mundo tem medo de ser rejeitado, aliás, esse é o jogo do amor, mas com afeto e sinceridade, as outras coisas vão se ajeitando.

            A sociedade contemporânea tem melhorado no trato com o deficiente, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido para a inclusão dessas pessoas, nos diversos aspectos das relações sociais. É Preciso construir espaços sociais abertos a pluralidade humana. 

           

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